quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

brincaderias crueis HAHAHA







Criança é um bicho cruel, num é mesmo? Não adianta falar que não, que você sempre foi santo, que nunca deu trabalho pra ninguem, que sempre gostou de ajudar todo mundo, porque é MENTIRA.
Tá, tudo bem, pode ter uma criança ou outra que seja santinho, se comporte, e fique horas e horas quietinho assistindo Bob Esponja na TV e chupando o dedão do pé sem incomodar ninguém. Mas pode fazer o teste aí, distraidamente, como quem não quer nada, dá uma topada na quina do móvel da TV. A criança pode ser a mais santa do mundo, mas se ela não der pelo menos um risadinha (o mais comum é a criança cair pra trás, sem ar, de tanto rir) pode crer que tem algo errado com ela.
Criança
Vou te deitar na porrada, bróder!
Mesma coisa são os apelidos. A criança, mesmo que não encontre nada “zuável” na outra, vai procurar, certeza. Ela vai cutucar cada ferida do pobre coitado até encontrar um defeito que vai ser logo evidenciado com um apelido maldoso, perseguindo o infeliz por toda sua vida.
E a crueldade da criança chega no ápice quando ela encontra com outras crianças de igual ou maior nivel de filhadaputice. E que lugar melhor pra esse bando se juntar do que a escola?
Exato, a escola.
É lá que a criança vai pra aprender tudo que não presta.
“Ah, mas meu filho só vai pra escola pra aprender matemática, história e etc”
MENTIRA! Pergunta pra ele quanto é a tangente de um ângulo de 75º ou quem colonizou a Nova Guiné. Ele provavelmente vai olhar pra sua cara com a melhor expressão de “Que se foda isso aí” e dizer: “Ah, sei não, o professor num explicou”…
Mas agora chega quando ele tá distraído e pergunta:
“Aí mano, se virar um valete, qual carta é o zap?”
Na lata, sem nem pensar, ele vai mandar: “Rei de paus, marreco”
É um fato, criança, jovem ou o que seja, quando se junta com o seu grupinho, num sai nada que presta, e a maioria dessas porcarias acontecem justamente na escola.
Me lembro bem que na época da escola, inventávamos jogos bem estúpidos, mas que na real, eram só um pretexto pra um amiguinho deitar o outro na porrada sem mais nem menos, e não ter ninguem pra separar a briga, pois fazia parte do jogo.
Os inspetores diziam que não era jogo, pois pra ser um jogo tem que ter pontos, não? Mas teve um dia que eles viram que tinham pontos sim, quando o Juquinha (não lembro o nome do muleque, então vai ser Juquinha mesmo, foda-se), pra escapar da cacetada que ia tomar, tropeçou no degrau e enfiou a boca no corrimão da escada. Ele foi o vencedor, porque naquele dia, ninguem levou mais pontos que ele, creio eu.
As brincadeiras seguiam o seguinte molde: Bobeou, porrada nele!

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